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cirurgia

Cirurgia Refrativa – quando é possível reoperar?

Tenho visto muitos pacientes que foram submetidos a cirugia refrativa, que ficaram com grau residual ou que tiveram aumento do grau após algum tempo, com dúvidas sobre a possibilidade de reoperação. A reoperação é uma possibilidade, mas deve obedecer alguns critérios.

Em primeiro lugar a córnea deve possuir espessura suficiente para que se possa fazer nova correção. Ao corrigirmos o grau com o excimer laser, afinamos a córnea. Quanto maior o grau, maior o afinamento. Existe um limite de espessura que não deve ser ultrapassado para que se mantenha a biomecânica natural da córnea. Portanto, para uma reoperação precisa-se avaliar a espessura da córnea operada e o novo grau a ser corrigido para verificarmos a possibilidade de nova correção.

Deve-se considerar a técnica com a qual foi realizada a primeira cirurgia. Se a técnica utilizada foi o LASIK, pode-se apenas levantar o flap feito na primeira cirurgia e fazer a nova aplicação do laser sem necessidade de novo corte. Eventualmente, caso a cirurgia seja muito antiga, o cirurgião pode considerar a possibilidade de fazer novo flap. É importante lembrar que os flaps para o LASIK podem atualmente ser feitos com o Femto Second Laser, sem necessidade de corte com lâmina. Caso a técnica da primeira cirurgia tenha sido o PRK, onde não é feito o flap e o laser é aplicado diretamente na superfície da córnea, deve-se, ao reoperar, observar que estes casos tem maior tendência a fazer um tipo de cicatrização chamado HAZE, em que a transparência da córnea pode ser afetada. Nestes casos, em reoperações após PRK, deve-se utilizar uma substância chamada mitimicina durante a cirurgia para evitar a formação do haze.

A reoperação refrativa é uma possibilidade e normalmente apresenta excelentes resultados. Mas, para isso, é preciso uma avaliação pré operatória tão ou mais criteriosa do que a realizada na primeira cirurgia.

Dr Marco Antonio Kroeff

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Catarata – Diagnóstico e Tratamento

Oque é catarata?

A catarata é uma doença caracterizada pela opacificação progressiva do cristalino. O cristalino é uma lente natural do olho, situada atrás da iris. Sua função é projetar uma imagem nítida na retina que é a “tela” onde as imagens são formadas e transmitidas ao cérebro. Com a perda progressiva da transparência do cristalino, impedindo que os raios de luz o atravessem e alcancem a retina, a pessoa inicialmente percebe uma visão embassada. Com a evolução do quadro, que leva à opacificação total do cristalino, a pessoa acometida pode enxergar apenas vultos.

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Cirurgia Refrativa – Miopia, Astigmatismo e Hipermetropia

O que é Cirurgia Refrativa?

O olho humano possui duas lentes naturais (córnea e cristalino) que tem por função projetar uma imagem nítida na retina, que é a tela onde as imagens são captadas e transmitidas ao cérebro. Quando estas lentes possuem grau inadequado para projetar uma imagem nítida na retina, chamamos isso de erro de refração ou alteração refracional. Há três tipos de erro de refração: miopia, hipermetropia e astigmatismo. A forma mais tradicional de corrigir estas alterações refracionais é a utilização de uma terceira lente (óculos ou lente de contato).

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Lentes de Contato – O que é importante saber!

Quando usamos lentes de contato, estas ficam adaptadas sobre a córnea, que é a lente ocular mais externa dos olhos. Por ser uma lente natural do olho, a córnea precisa ser transparente. E para ser assim, ela não possuí vasos sanguíneos, ou seja, não recebe sangue. Pois, se recebesse, ficaria vermelha e não enxergaríamos através dela. Todas as células, de todas as partes do nosso corpo necessitam de oxigênio para viverem e quem leva oxigênio para as células é o sangue. A córnea é feita de diferentes tipos de células que também necessitam de oxigênio. Se as células da córnea não recebem sangue, como sobrevivem?

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